(Foto do arquivo do autor...)
Tenho um quase medo de me repetir, por isso escapo antes do eco, antes do grito. O fim da minha rua é um palácio muito parecido com um circo.
Há um comboio fantasma que me leva e traz em viagem de mil espelhos, caras destorcidas em sorrisos, novos com caras de velhos.
Pelas vidraças passam poemas como se fossem postes, a iluminar as cidades dos que são sozinhos.
Sou o maquinista e o guarda da linha. Entre um e o outro há uma cumplicidade que prescinde das palavras na feitura das histórias.
Avançar, significa ensaiar caminhos.
Escrevo para adivinhar memórias.
Um bom exercício de recomeço neste novo trilho que ainda vai dar muito que teclar...
ResponderEliminarUm beijo ao puto reguila ali da foto!